A última vez que fui a Hamburgo foi em 2010, quando vivia na Alemanha, e também podemos dizer que lá fiz uma nightstop, passei meio dia nesta agradável cidade durante um campo da AFS pela costa norte deste país. Lembrava-me do centro e do porto, logo desta vez queria explorar uma nova área que não conhecia e onde entretanto foi construído um edifício desenhado pelos Herzog & de Meuron que eu queria muito visitar: a Elbphilarmonie, a filarmónica do Elba, rio que atravessa a cidade portuária.
A filarmónica encontra-se numa área da cidade que se chama Speicherstadt, que se pode traduzir para “cidade de armazéns” e é considerada a maior “cidade de armazéns” do mundo. Foi construída entre 1883 e 1927 sobre estacas, criando toda uma área insular cruzada por agora canais do rio Elba. Hoje em dia ainda alojam alguns armazéns mas são maioritariamente uma zona turística e aí se encontram alguns museus da cidade.
O percurso que fizemos foi o seguinte: saímos do metro em Meßberg para irmos directamente à ponte Poggenmühlen para tirar a típica fotografia do Wasserschloß com canais de ambos os lados. Depois fomos até ao dito, que alberga uma lojinha de chás e outras coisas bem cheirosas e um café. Visita obrigatória ao interior pois parece que o edifício foi construído sobre uma rua, vê-se o desnível da rua e do passeio, muito engraçado! Foi também aqui que reparámos que cada bloco estava marcado com uma letra. Continuámos a deambular entre ilhas até nos depararmos com uma área em obras que nos obrigou a cruzar a ponte Jungfern de volta a “Hamburgo continental” e depois cruzar a belíssima ponte Kibbel que corre acima do nível das outras pontes, cruzando várias ilhas e levando-nos até ao porto de Sandtor, uma área bem mais moderna, com muito comércio e restauração e onde comemos um delicioso gelado na Nice & Creamy! Já com a filarmónica bem à vista caminhámos pelo porto na sua direcção.
Foi uma bela surpresa descobrir que a subida até à varanda que separa a parte de tijolo e a parte de vidro é grátis! É sempre necessário tirar bilhete por motivos de segurança e estatísticos, mas nunca se paga! Sobe-se pela maior escada rolante onde alguma vez estive, mas que ainda assim não chega para se chegar directamente ao topo, fazendo uma pausa com vista panorâmica para oeste. Mais uma escada rolante, esta de tamanho normal, e chegamos ao lugar que tanto nos leva para a varanda panorâmica, como para as entradas para os dois auditórios, estes naturalmente fechados. O que mais me impressionou foram os acessos ao exterior em vidro curvo! Aí descobrimos que a base em tijolo alberga um hotel Westin – e provavelmente mais coisas, mas não conseguimos descobrir o quê!
Só posso dizer que adorei regressar a esta cidade portuária e anseio por uma próxima vez!
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