Quando estava em Florença de Erasmus a maioria dos meus amigos italianos eram na verdade sicilianos. Então a Maria, a minha colega de casa, e eu decidimos que deveríamos visitar a ilha nas nossas férias da Páscoa. Ficámos dois dias em Palermo, apanhámos um autocarro para Taormina onde ficámos dia e meio, depois visitámos Catânia apenas pelo resto desse dia (demasiado pouco) e depois separámo-nos, uma vez que as aulas da Maria começavam mais cedo e eu fui sozinha para Agriggento por um dia e de regresso a Palermo para outros dois dias. Neste post poderão encontrar dicas do que fazer em cada lugar! Foi uma viagem super intensa de gastronomia maravilhosa e arquitectura normanda impressionante! A Sicilia é outro mundo, é completamente diferente do norte de Itália, com muita influência da vizinha África árabe, e é verdadeiramente bonita mas também bastante caótica!
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Dia 3:
No terceiro dia apanhámos um autocarro para Taormina, do outro lado da ilha, cerca de 3h30 de caminho desde Palermo. Taormina é uma cidade no topo da montanha, mas muito perto da costa, sendo que há um funicular que liga a cidade com a praia, a Funivia Taormina-Mazzaró. É também possível ver o vulcão Etna desde a cidade – quando não está nublado, que foi o caso quando lá estive… Em Taormina fizemos couchsurfing e o nosso anfitrião vivia num condomínio espectacular em frente ao mar, pelo que a primeira coisa que fizemos foi dar um mergulho na “nossa praia privada”. Entretanto ficou nublado pelo que fomos passear. Começámos pela visita à Isola Bella, uma ilha ligada a terra por um banco de areia que é hoje uma Reserva Natural, quase como um jardim botânico.
Apanhámos então o funicular para a cidade e depois de atravessar a Porta Messina, dirigimo-nos aos famosos Giardini della Via Comunale, com uma bela vista para a cidade. A cidade de Taormina é caracterizada por ruas estreitas, onde dá gosto perder-se, muitas escadinhas e bonitas praças. A maior é a Piazza IX Aprile, a varanda da cidade para o mar. Um pouco mais à frente encontramos a Piazza Duomo, com a respectiva catedral, bem mais pequena do que imaginamos. Chegamos então à Porta Catania, que marca os limites da cidade histórica.
Regressámos a casa e nessa noite o nosso anfitrião, que já trabalhou como chef de cozinha, cozinhou-nos Pasta alla Norma, um prato típico da Sicília à base de beringela, ricotta salada e tomate, uma delícia
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Dia 4:
Na manhã seguinte visitámos o Teatro Grego ou Teatro Antico di Taormina, com uma localização privilegiada com vista para o mar e eventualmente para o Etna, se não houvesse nuvens… Daí também se avista o Castello di Taormina e a Igreja Madonna della Rocca, numa outra colina, que não tivemos oportunidade de visitar, por falta de tempo.
De Taormina seguimos para Catania, cerca de uma hora de viagem desde Taormina. Catania é a segunda maior cidade da ilha, destruída por um terramoto em 1693 e depois reconstruída, fazendo com que o seu centro histórico seja mais “novo”. Com o Etna como vizinho, foi óbvio reconstruir a cidade com pedra vulcânica. Ainda assim há algumas excepções que resistiram ao terramoto como o Teatro Romano, primeira coisa que visitámos, a caminho da Piazza del Duomo, onde se encontra a Fonte do Elefante, símbolo da cidade, a catedral e a Porta Uzeda, todos em pedra vulcânica. Continuámos pela Via Etnea, passámos a Piazza Università e chegámos à Piazza Stesicoro onde se encontram os vestígios de um antigo anfiteatro romano, abaixo do nível da rua, possíveis de visitar. Já com a nossa anfitriã dessa noite, também couchsurfer, caminhámos pela Via dei Crociferi em direcção ao Castelo Ursino, mas já chegámos depois de fechar, pelo que só pudemos ver por fora, algo que não me maravilhou. Como boas hóspedes convidá-mos a nossa anfitriã e o seu namorado a jantar numa Trattoria da cidade e eu tive de pedir novamente Pasta alla Norma – mas nunca voltei a comer uma tão boa como a primeira! Este foi o único dia que passámos em Catania, que não deu, novamente, para ver tudo – o ideal seria mais um ou dois dias na Sicilia do que o planeado.
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Dia 5:
No quinto dia despedi-me da Maria e continuei sozinha para Agrigento, uma viagem de cerca de 2h de autocarro, para visitar o Vale dos Templos. No caminho consegui finalmente ver o Etna sem nuvens e, surpresa, estava cheio de neve! Depois de chegar à cidade, há vários autocarros que seguem para o vale, a meio caminho entre a cidade e o mar. Este sítio arqueológico é bastante diferente de todos os que já visitei. Em vez de uma cidade encontramos vários templos espalhados, sem grande conexão entre eles. Ainda assim é impressionante, dos doze grandes templos há um quase completo e outro perto disso! Ainda tinha pensado visitar a cidade mas entretanto começou a chover a potes e como o autocarro para Palermo era a cada duas horas, decidi apanhar o das 16h30. O autocarro leva duas horas a atravessar a ilha de sul a norte. Em Palermo esperava-me um amigo da Sofia, couchsurfer, pois ela já não se encontrava na cidade.
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Resumo:
Dia 1, Palermo: o mercado de Vucciria, a Porta Felice, o golfo de Palermo, a porta la Cala, o Loggiato di San Bartolomeo e a Igreja de San Domenico. Quattro Canti, o Teatro Massimo, o Teatro Politeama, a Piazza Pretoria, San Cataldo, a Igreja della Martorana, a Porta Nuova, a catedral. O mercado de Ballarò e a Casa Professa.
Dia 2, Palermo: Praia de Mondello, Monreale, Taberna Azzurra
Dia 3, Taormina: dar um mergulho na praia, a Isola Bella, a Porta Messina, os Giardini della Via Comunale, a Piazza IX Aprile, a Piazza Duomo, a Porta Catania.
Dia 4, Taormina e Catania: o Teatro Grego ou Teatro Antico di Taormina, [o Castello di Taormina e a Igreja Madonna della Rocca.] O Teatro Romano di Catania, a Piazza del Duomo, a Fonte do Elefante, a catedral e a Porta Uzeda. A Via Etnea, a Piazza Stesicoro com o anfiteatro romano a Via dei Crociferi e o Castelo Ursino.
Dia 5, Agrigento: O Vale dos Templos.
Dia 6, Palermo: igreja de San Giovanni degli Eremiti, o Palácio Real, a capela Palatina, a Antica Focacceria San Francesco, a igreja de Santa Maria dello Spasimo, o Orto Botanico, as muralhas da cidade
Dia 7, Palermo: catacumbas, cobertura da catedral, igreja de Quattro Canti e o Palácio Abatellis
*Obrigatório ver a negrito
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