O que ver em Quioto?

A viagem ao Japão foi uma das viagens da minha vida e cá em casa o homem não se cala com querer voltar, assim que o mundo o permitir. É por isso inadmissível que tenha tão poucos posts sobre o país do sol nascente!

Nós fomos ao Japão em Novembro de 2017, em pleno Outono (koyo, como eles chamam às cores dessa época), e foi em Quioto que pudemos apreciar mais esta beleza que a natureza nos oferece uma vez por ano.

Quioto é conhecida como a “Cidade dos Samurais” ou como a “Velha Capital”, uma vez que por mais de um milénio foi a capital da Corte Imperial do Japão (entre 794 e 1868, quando foi substituída por Tóquio). Apesar de ter sido devastada por guerras, incêndios e terremotos durante estes onze séculos como capital imperial, Quioto foi poupada da maior parte da destruição durante a Segunda Guerra Mundial. Com mais de 1 600 templos Budistas e 400 templos Xintoístas, bem como palácios e jardins, é uma das mais bem preservadas cidades do Japão e por isso começo este “regresso ao Japão” com ela.

O que ver então em Quioto? Decidi organizar esta lista por dois temas – “Templos e Palácios” e “Outras Coisas” e a lista está ordenada por preferência pessoal.

Comecemos então pelos inúmeros templos de Quioto, muitas vezes difíceis de escolher:

  • Templo de Fushimi Inari Taisha
  • Kinkaku-ji (Templo do Pavilhão Dourado)
  • Templo Kyomizu-dera
  • Templo Ginkaku-ji (Pavilhão Prateado)
  • Nanzenji
  • Palácio Imperial de Quioto

E em relação a “Outras Coisas” temos:

  • Bairros de Higashiyama e Gion
  • Bairro de Arashiyama
  • Mercado de comida de Fushimi Inari
  • Mercado de Nishiki

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O QUE VER EM QUIOTO? TEMPLO DE FUSHIMI INARI TAISHA

Inari é o deus xintoísta das raposas, da fertilidade, do arroz, da agricultura, da indústria e do êxito em geral. O templo de Fushimi Inari situa-se na base da montanha com o mesmo nome e inclui trilhas montanha acima para muitos templos menores que se espalham por 4 quilómetros. Estes caminhos estão abrigados por mais de 3000 toriis, cada um doado por um ramo dos negócios japoneses, uma vez que Inari era visto como o patrono dos negócios – o que está escrito nos toriis é precisamente o nome da pessoa ou entidade que fez a doação.

É este alinhamento infinito de toriis que torna este lugar especial e único! Muito, mas muito, maior do que imaginávamos, caminhámos por umas três horas e só percorremos metade do percurso.

⏰ Sempre aberto

💴 Grátis

📌 O templo situa-se muito perto da Estação de Inari, da Linha JR de Nara, a 5 minutos da Estação de Quioto (se tiverem o JRPass este comboio está incluído, se não custa 150yen). No Japão é imprescindível ter acesso à internet, explicado neste post, pelo que o mais fácil é mesmo pôr o destino no Google Maps e este explica-vos passo por passo que transportes devem apanhar e as várias opções de preço. Lembrar também que há um bilhete de autocarro diário em Quioto, na altura custava 500yen, e compensa a partir da terceira viagem.

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O QUE VER EM QUIOTO? KINKAKU-JI (TEMPLO DO PAVILHÃO DOURADO)

O templo de Kinkaku-ji é outro dos lugares imperdíveis em Quioto, embora um dos mais concorridos. É também conhecido como Templo Dourado pois todo o pavilhão, excepto o rés-de-chão, está coberto de folha de ouro.

Rodeado por um Kyōko-chi (lago espelhado) este templo é um templo Zen, de orientação Rinzai. Foi construído em 1397 mas em 1950 o templo foi incendiado por um monge que sofria de perturbações mentais, pelo que a construção actual é de 1955. Este é um hábito muito japonês, de reconstruir os templos tal qual eram no passado. Muitos dos templos que vemos hoje em dia no Japão foram reconstruídos após a Segunda Guerra Mundial.

Infelizmente só se podem visitar os jardins do Pavilhão e não o seu interior, mas é possível observar as estátuas do primeiro andar, se olharmos com atenção desde o outro lado do lago, pois as portas costumam estar abertas. Cada piso tem um estilo arquitectónico diferente.

⏰ Aberto todos os dias das 9h às 17h

💴 400 yen

📌 Podemos chegar ao templo de Kinkakuji através da estação de Kyoto, apanhando os autocarros 101 ou 205, que demoram cerca de 40 minutos (230 yen por viagem). Em alternativa, pode ser mais rápido e confiável apanhar o metro para a estação Kitaoji (15 minutos, 260 yen) e depois um autocarro (10 minutos, 230 yen, autocarros 101, 102, 204 ou 205) de lá para Kinkakuji.

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O QUE VER EM QUIOTO? TEMPLO DE KYOMIZU-DERA

Kyomizu-dera significa Templo da Água Pura e deve este nome a uma cascata que desce das montanhas, e que passa por este complexo budista.

Kyomizu-dera faz a fronteira da cidade com a floresta e tem uma das vistas mais bonitas sobre Quioto. Uma das suas características mais interessantes é não ter um único prego, todo o edifício foi construído por encaixe, ainda mais impressionante quando visitamos a sua varanda de madeira com 13metros de altura em relação ao solo (no meu caso, quando lá fui, estava a ser recuperada, pelo que andei lá por dentro, mas não tive direito nem à vista, nem a ter uma ideia de todo o edifício desde fora).

A cascata está localizada na base do salão principal e as águas são divididas em três riachos distintos, onde os visitantes usam taças presas a longas varas para beber. Diz-se que a água de cada riacho tem um benefício diferente – longevidade, sucesso na escola e uma vida amorosa feliz. No entanto, beber de todas as três é considerado ganância.

Parte da diversão de visitar Kiyomizu-dera é a chegada ao templo ao longo das ruas íngremes e movimentadas do atmosférico Bairro de Higashiyama, de que falo em baixo.

⏰ Aberto todos os dias das 6h às 18h (até às 18h30 aos fins de semana e feriados de meados de abril a julho e todos os dias em agosto e setembro)

💴 400 yen

📌 A partir da estação de Kyoto com os autocarros 100 ou 206 (15 minutos, 230 yen). Sair nas paragens Gojo-zaka ou Kiyomizu-michi, a partir daí são 10min a pé, colina acima, até ao templo. Como alternativa, Kiyomizudera fica a cerca de 20 minutos a pé da Estação Kiyomizu-Gojo.

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O QUE VER EM QUIOTO? TEMPLO DE GINKAKU-JI (OU PAVILHÃO PRATEADO)

O templo de Ginkaku-ji foi o primeiro que visitámos, uma vez que o nosso hostel se encontrava neste bairro. Tem por isso um lugar especial no coração porque, apesar de nesse dia estar a chover bastante, foi o primeiro contacto com a explosão de cores outonais!

Ginkaku-ji é também conhecido como o Pavilhão Prateado e é um “neto” do Pavilhão Dourado que podemos visitar do outro lado da cidade. Em 1482, o shogun Ashikaga Yoshimasa construiu uma villa no terreno do templo de hoje, modelando-a com base no Kinkaku-ji, a villa so seu avô. Após a morte de Yoshimasa, em 1490, esta villa foi transformada em templo Zen.

Este templo em específico tem uma alta relevância artística, pois, ao ser a casa de um shogun obcecado por arte, o Pavilhão Prateado tornou-se um centro da cultura contemporânea, conhecida como a Cultura Higashiyama, em contraste com a Cultura Kitayama dos tempos do seu avô. Ao contrário da Cultura Kitayama, que permaneceu limitada aos círculos aristocráticos de Quioto, a Cultura Higashiyama teve um amplo impacto em todo o país. As artes desenvolvidas e refinadas ao longo do tempo incluem a cerimónia do chá, arranjos de flores, teatro noh, poesia, design de jardins e arquitetura.

Apesar do nome, o Pavilhão Prateado nunca foi coberto de prata. Em vez disso, acredita-se que o nome surgiu como uma alcunha mais de um século após a construção do edifício, para contrastá-lo com o Pavilhão Dourado. Alternativamente, é explicado que a luz da lua refletida no exterior escuro do edifício (que costumava ser coberto com laca preta, no passado) dava-lhe uma aparência prateada.

O Templo é composto por vários edifícios, em que podemos ver o trabalho de pintura nas paredes de papel, desde fora, e por lindíssimos jardins, lagos e pontes, destacando o jardim de areia, meticulosamente mantido, conhecido como “Mar de Areia Prateada”, com um enorme cone de areia chamado “Plataforma de Observação da Lua”, que alguns dizem que é uma referência ao Monte Fuji.

⏰ Aberto todos os dias das 8h30 às 17h ( ou das 9h às 16h30 entre Dezembro e Fevereiro)

💴 500 yen

📌 Apanhar o autocarro número 5, 17 ou 100 da estação de Quioto, que demora cerca de 35-40 minutos (230yen). Em alternativa podemos chegar a Ginkakuji a pé ao longo do Caminho do Filósofo desde o templo Nanzenji em cerca de 30-45 minutos (foi o que eu fiz, mas ao contrário)

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O QUE VER EM QUIOTO? TEMPLO NANZENJI

Desde o Pavilhão Prateado podemos então fazer o Caminho do Filósofo. Com aproximadamente dois quilómetros de extensão, o caminho começa perto de Ginkaku-ji e termina no bairro de Nanzenji. O caminho recebe o nome devido a Nishida Kitaro, um dos filósofos mais famosos do Japão, que supostamente praticava meditação enquanto caminhava ao longo deste canal, coberto por cerejeiras, no seu trajeto diário para a Universidade de Quioto.

O Templo Nanzenji é um dos templos Zen mais importantes de todo o Japão. É o templo principal de uma das escolas da seita Rinzai do budismo zen japonês e inclui vários subtemplos, que tornam o já grande complexo de edifícios de templos ainda maior.

Os terrenos do templo central de Nanzenji são de acesso gratuito, e paga-se individualmente para entrar nos edifícios e subtemplos do templo. Deparamo-nos primeiro com o enorme portão Sanmon, que se estende sobre as copas das árvores. O portão foi construído em 1628 pelo clã governante Tokugawa para soldados que morreram no cerco do Castelo de Osaka em 1615. É possível subir até a varanda do portão, de onde a vista se estende por toda a cidade.

⏰ Aberto todos os dias das 8h40 às 17h (ou até às 16h30 entre Dezembro e Fevereiro). Alguns dos templos fechados entre 28 e 31 de Dezembro

💴 Entrada na área dos templos gratuita. Para entrar em cada templo os preços variam entre 400 e 600yen por templo.

📌 Nanzenji fica a 5-10 minutos a pé da estação de metro Keage (260yen desde a estação de Quioto) ou a 5-10 minutos a pé da paragem mais próxima de autocarro, Nanzenji-Eikando-michi (35 minutos, 230yen desde a estação de Kyoto, autocarro número 5). Outra alternativa é caminhar desde Ginkaku-ji, como eu fiz, através do Caminho do Filósofo.

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O QUE VER EM QUIOTO? PALÁCIO IMPERIAL

Palácio Imperial de Quioto (Kyōto Gosho) costumava ser a residência da família imperial do Japão até 1868, quando o imperador e a capital foram transferidos de Quioto para Tóquio. Está localizado no espaçoso Parque Imperial de Quioto, um parque atraente no centro da cidade que também inclui o Palácio Imperial de Sento e algumas outras atrações.

O complexo é cercado por longos muros e consiste em vários portões, corredores e jardins. As cerimónias de coroação dos imperadores Taisho e Showa ainda foram realizadas no salão principal do palácio, mas actualmente também já se passaram as coroações para o Palácio Imperial de Tóquio.

Anteriormente acessível apenas em visitas guiadas que exigiam reservas antecipadas, os terrenos do palácio agora podem ser explorados sem livremente (embora visitas guiadas em inglês ainda estejam disponíveis). Os visitantes podem ver os edifícios e jardins do palácio, mas não é permitida a entrada em nenhum dos edifícios. Ainda assim é dos melhores lugares em que é possível ver o interior das várias salas.

O parque de 1300 metros de comprimento e 700 metros de largura também serve como espaço de lazer para turistas e residentes, com caminhos de cascalho amplos e atraentes, relvados e arvoredos.

⏰ Fechado segundas feiras e de 28 de Dezembro a 4 de Janeiro. Das 9h às 17h (entre Abril e Agosto), das 9h às 16h30 (Setembro e Março) e das 9h às 16h (entre Outubro e Fevereiro). Última entrada 40min antes de fechar.

💴 Gratuito

📌O Palácio Imperial de Quioto fica a uma curta viagem de metro da Estação de Kyoto, ao longo da Linha Karasuma. Sair em Marutamachi (7 minutos, 260yen) ou na estação Imadegawa (10 minutos, 260yen). A estação Imadegawa está mais próxima do portão de entrada do Palácio Imperial do que a estação Marutamachi.

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O QUE VER EM QUIOTO? BAIRROS DE HIGASHIYAMA E GION

bairro de Higashiyama é um dos distritos históricos mais bem preservados da cidade e um óptimo lugar para experimentar a antiga e tradicional Quioto, especialmente entre o templo Kiyomizudera e o Santuário Yasaka, onde as ruas estreitas, edifícios de madeira e lojas de comércio tradicionais evocam a sensação da velha capital. Este é o bairro que corresponde ao nosso imaginário da cidade de Quioto (digo isto porque o centro é bem mais moderno do que eu esperava).

As ruas de Higashiyama são ladeadas por pequenas lojas, cafés e restaurantes que atendem turistas e peregrinos há séculos, vendendo especialidades locais, como cerâmica Kiyomizu-yaki, doces, picles, artesanato e outros souvenirs. É um bairro cheio de vida, onde podemos ver muitas meninas em kimono (geralmente turistas de outros países asiáticos que alugam o traje típico por um dia), podemos provar gratuitamente o que se vende em cada cafézinho, visitar lojas dos universos que adoramos, como a Ghibli, ou até depararmo-nos com gueixas!

Gion é o bairro de gueixas mais famoso de Quioto, localizado ao redor da Avenida Shijo entre o Santuário Yasaka e o Rio Kamo.Um das duas maiores atracções é a sua alta concentração de casas tradicionais de madeira machiya. Devido ao facto de que os impostos sobre a propriedade eram anteriormente baseados na fachada da rua, as casas foram construídas com fachadas estreitas de apenas cinco a seis metros de largura, mas depois chegam a ter 20 metros de profundidade.

Intercalados entre os restaurantes estão vários ochaya (casas de chá), os restaurantes mais exclusivos e caros de Quioto, onde os hóspedes se divertem com maiko (aprendizes de gueixa) e geiko (como se diz gueixa no dialecto de Quioto).

⏰ N/A

💴 Gratuito

📌 Para visitar ambos os bairros, da estação de Quioto, apanhar o autocarro número 100 ou 206 em direcção a Kiyomizudera. Descer na paragem Gion (15 minutos, 230yen). Podemos ainda chegar ao bairro com uma caminhada de 10-15 minutos desde a estação Gion-Shijo (linha Keihan) ou da estação Kawaramachi (linha Hankyu).

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BAIRRO DE ARASHIYAMA

Arashiyama é um bairro agradável e turístico na periferia oeste de Quioto e é um destino popular desde o período Heian (794-1185), quando os nobres desfrutavam de seu cenário natural. Uma das coisas mais famosas deste bairro é a sua Floresta de Bambu, mas este bairro tem muito mais a oferecer!

A minha sugestão em Arashiyama é perder-se! Principalmente pela zona norte do bairro, depois de atravessar a (curtíssima) Floresta de Bambu, que começa a ser menos turística e onde encontramos vários templos em que podemos ver os japoneses de facto a viver a sua vida e a sua relação com a fé. Mas alguns dos sítios mais importantes a visitar são o templo Tenryuji, classificado como um dos cinco grandes templos Zen de Quioto e a ponte Togetsukyo onde podemos observar a relação da montanha, com a cidade e o rio.

Arashiyama torna-se mais atraente (e movimentado) por volta do início de abril e na segunda metade de novembro, quando as cerejeiras explodem em  flor ou quando as cores de outono mostram o seu expoente máximo.

⏰ N/A

💴 Gratuito

📌 O acesso mais rápido da estação de Kyoto a Arashiyama é fornecido pela Linha JR Sagano (também conhecida como Linha JR Sanin). A viagem de ida para a Estação Saga-Arashiyama leva 15 minutos e custa 240yen (ou grátis se tiverem o JR Pass). A partir da Estação Saga-Arashiyama, o centro de Arashiyama pode ser alcançado em 5 a 10 minutos a pé. Há ainda várias alternativas de comboio ou autocarro a partir de vários bairros de Quioto, embora se aconselhe a ida em comboio pois é normal haver trânsito. O melhor método é mesmo consultar o Google Maps para perceber qual a forma mais rápida, fácil e económica de se movimentar.

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O QUE VER EM QUIOTO? MERCADO DE COMIDA DE FUSHIMI INARI

Depois de uma longa caminhada debaixo de 3000 toriis, o mercado de comida à porta de Fushimi Inari é a resposta que nós precisávamos. Bancas com noodles, ramen, tayakis (um bolo quente, tipo waffle, em formato de peixe com recheio de feijão vermelho muito típico), mochis, espetadas e muitas outras coisas que eu não sei nomear, mas que têm um óptimo aspecto. Para além de que nos dá a oportunidade de provar várias coisas a preços bastante acessíveis.

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💴 Entrada gratuita. Preços de comida de rua acessíveis.

📌 À saída do templo de Fushimi Inari

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MERCADO DE NISHIKI

Mercado de Nishiki é uma rua comercial que se estende por cinco quarteirões, ladeada por mais de cem lojas e restaurantes. Conhecida como a “Cozinha de Quioto”, este animado mercado é especializado em tudo relacionado com comida e utensílios de cozinha, e é um ótimo lugar para encontrar alimentos sazonais e especialidades de Quioto, como doces japoneses, picles, frutos do mar secos e sushi. O Mercado de Nishiki tem um ambiente agradável, mas agitado, que é convidativo para aqueles que desejam explorar a variedade de delícias culinárias pelas quais Quioto é famosa.

Nalgumas das lojas é possível experimentar os productos antes de comprar. Existem também alguns pequenos restaurantes que vendem comida pronta e noutros é possivel sentarmo-nos. O mercado tem uma história de vários séculos e muitas lojas são operadas pela mesma família há várias gerações. Tudo começou como um bairro de venda de peixe, com a primeira loja aberta por volta de 1310. Uma grande variedade de lojas mudou-se mais tarde, e a área mudou de um mercado de atacado para o varejo. Hoje, continua a ser um mercado importante para Quioto e costuma estar repleto de habitantes locais e turistas.

É também muito interessante que, pelo meio do mercado, encontramos vários templos e santuários, demonstrando quão devota esta nação é.

⏰ Dependendo das lojas, podem fechar às quartas ou domingos. Horário típico das 9h às 18h, depende também de cada loja.

💴 Acesso gratuito.

📌A rua do Mercado de Nishiki é uma paralela à Avenida Shijo, um quarteirão a norte. Pode ser alcançada a pé em menos de cinco minutos da estação Shijo, linha Karasuma (4 minutos, 220yen desde a estação de Quioto) ou das estações Karasuma ou Kawaramachi, na linha Hankyu.

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E esta é a minha lista do que visitar em Quioto. Esta é a cidade com mais templos, subtemplos, santuários e palácios, pelo que a lista pode ser infinita.  Para além de que apenas a uma hora de comboio estamos em Nara, a cidade dos veados e do templo com o maio Buda do Japão. As hipóteses são infinitas ☺️

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