Eu estive em solo japonês de 10 a 24 de Novembro, pelo que também me foquei muito em procurar as cores de outono (koyo). Comprámos ainda um JR Pass de 7 dias, o que obviamente nos condicionou bastante a viagem, sendo que optámos por o usar a meio da viagem. Para quem não sabe o JR Pass é um passe de transportes que nos deixa andar em quase todos os comboios e autocarros da JR (Japan Rail) e compensa quase sempre ser comprado, a não ser que optem por autocarros nocturnos para ir de uma cidade para outra.
Chegada ao aeroporto de Narita à noite. Para ir até Tóquio ainda é necessário cerca de hora e meia de transportes. Ainda no aeroporto comprem o cartão PASMO, um cartão que podem carregar com dinheiro e serve em todo o Japão. No final podem devolver o cartão e eles regressam os 500¥ que custa emiti-lo e ainda o dinheiro que vos tiver sobrado. Verificar no Google Maps qual o modo mais barato de chegar ao vosso alojamento – o Google Maps (quase) não falha (ler “Internet no Japão“)!
Começar o dia na zona histórica de Asakusa. Aproveitar o jet lag para começar o dia cedo, uma vez que nesta altura do ano o sol põe-se às 16h30. A Nakamise dori é uma ruazinha que antecede o templo Sensoji e que nos dá uma ideia da gastronomia e souvenirs que vamos encontrar nos próximos dias. Este templo é o mais antigo da capital. Daí atravessámos o rio Sumida e caminhámos até à Tokyo Skytree, actualmente o segundo edifício mais alto do mundo. O nosso plano era visitar o Pokemon Center existente no centro comercial na base da torre de telecomunicações e não subi-la, pois iríamos mais tarde visitar um edifício panorâmico de livre acesso. Apanhámos então o metro para Ueno, para almoçar no Mercado de Ameyoko e visitar posteriormente o Parque Ueno, um pouco maior do que imaginava e com muitos templos nos seus terrenos. Terminámos o dia no Bunkyo Civic Center, o tal edifício panorâmico, e chegámos mesmo a tempo do pôr do sol por detrás do Monte Fuji. Como estávamos instalados num Airbnb no bairro de Shinjuku fomos procurar um sítio para jantar entre a Golden Gai e Kabukicho, o suposto red light district de Tóquio. De meninas não vimos nada, talvez por ainda ser cedo, mas o ambiente do bairro não era o melhor e depois lemos que não seria indicado a mulheres de andar pelo bairro sozinhas e que é muito fácil ser enganado. Pelo menos nós estávamos acompanhadas.
Primeira adaptação do plano. Tínhamos planeado ir ao Tsukiji Fish Market mas felizmente na noite anterior eu pesquisei um pouco sobre o mercado e dei-me conta que ao domingo estava fechado, logo não poderíamos visitar neste dia. Pensei trocar o dia 3 com o dia 4 mas no dia 4 tínhamos a visita ao Palácio Imperial, que fecha às 2as, logo tivemos de adaptar os dois dias. Começámos então com o palácio, melhor dizendo, com os seus jardins, uma vez que o imperador vive aqui e as portas só abrem duas vezes ao ano, no seu aniversário e no dia de ano novo. Almoçámos na Tokyo Station, muito famosa pelos seus restaurantes de ramen, e onde trocámos os vouchers do JR Pass pelos passes propriamente ditos. Daí caminhámos até Ginza, que ao domingo tem o trânsito cortado na sua avenida principal. Uma rua com muita vida e arquitectura lindíssima. Terminámos o dia na electric town de Akihabara, onde os gamers podem encontrar, com alguma paciência, tudo o que procuram. É aqui também que se encontram os maid cafés, com meninas na rua, vestidas a rigor, que nos tentam convencer que o café delas é o melhor. Acabámos por não entrar em nenhum pois todos exigem uma taxa só para entrar, para além do consumo, a preços superiores à média.
Começámos o dia no Tsukiji Fish Market, que está dividido em várias zonas, mais ou menos turísticas. No mercado mesmo dito, só é autorizada a entrada a turistas a partir das 10h, para não afectarem o comércio, mas a essa hora já quase não se vê peixe. Cá fora várias ruazinhas estão cheias de várias bancas que vendem de tudo, embora a preços mais elevados do que esperávamos. Como tínhamos lido, era aqui que devíamos comer o nosso primeiro sushi. Devo-vos dizer que foi uma decepção, uma vez que eu não sou fã de wasabi e o sushi vinha por defeito com esta pasta verde, para além de bastante caro… Daí apanhámos o metro para visitar o Meiji Shrine, um santuário dedicado ao antigo imperador Meiji e à sua mulher. É impressionante como, numa mega metrópole, de repente estamos no meio da floresta! Ali ao lado está o bairro de Harajuku, um dos bairros mais alternativos de Tóquio, embora estivéssemos à espera de ver muita gente em cosplay e só vimos uma senhora, já com alguma idade, na Takeshita Dori. Continuámos pela Avenida Omotesando, visita obrigatória para os amantes de arquitectura pois aqui encontramos obras de Toyo Ito, dos SANAA, dos MVRDV ou de Herzog & de Meuron. Fomos até à loja SunnyHills em Minami-Aoyama, desenhada por Kengo Kuma, que oferece um sampling do seu bolo de ananás e um chá que combina na perfeição com o bolo. Terminámos o dia no bairro de Shibuya, no famoso cruzamento mais movimentado do mundo.
Neste dia começou a contar o nosso JR Pass de 7 dias. Às 8h33 estávamos a apanhar um Shinkansen (trem bala) com destino a Quioto. Chovia. O percurso é feito em aproximadamente 2h15 min, mas não esperávamos demorar tanto a chegar ao nosso hostel, que ficava a 40min da estação em autocarro, no bairro do templo Ginkakuji. Como a maior parte dos templos fecha cedo (entre as 16h e as 17h) decidimos visitar os templos mais próximos, Ginkakuji e Nanzenji. depois de percorrer o Caminho do Filósofo entre um e outro. Já depois do sol se pôr (em Quioto era um pouco mais tarde, por volta das 17h), fomos até ao Mercado de Nishiki, no centro da cidade. O mercado também fecha cedo, às 18h, mas ainda conseguimos apanhar um pouco aberto, antes de procurar um lugar para jantar.
Acordámos cedo para tentar apanhar Fushimi Inari com pouca gente. Apesar de já estar bastante cheio, no regresso percebemos que tínhamos encontrado o templo “vazio”, comparativamente. É aqui que se encontram os mais de 3000 toriis alinhados e foi um dos sítios que mais gostámos de visitar. Muito, mas muito, maior do que imaginávamos. Caminhámos por umas três horas e só percorremos metade do percurso. Quioto tem um passe diário para os autocarros, que custa 500¥, e que compensa a partir da terceira viagem. O que não sabíamos é que para chegar a Fushimi Inari teríamos de apanhar um comboio, por isso nesse dia não nos compensou comprar o passe. Na mesma linha passam comboios JR, por isso podem ir até lá sem pagar, caso tenham o JR Pass. Ainda no templo encontramos muitas banquinhas com comida típica e foi aí que almoçámos. Apanhámos o comboio de volta para visitar o templo Kiyomizu-dera (que está em obras até 2020). Ainda assim vale a pena visitar, não só pelo caminho até lá, como toda a envolvente, por estar nos limites da cidade com a montanha. Aqui começamos a ver muitos asiáticos de kimono – a maior parte turistas da China, da Coreia e de Taiwan. Descemos pelo bairro de Higashiyama, com as suas casas típicas de madeira e a torre de Yasaka, para a tradicional foto do bairro. Terminámos a noite em Pontocho, ao pé do rio, à procura de um lugar para jantar, que acabámos por encontrar mais no centro da cidade.
Nara fica a aproximadamente uma hora de Quioto e é a capital do budismo no Japão e onde se encontra uma das maiores estátuas de Buda do mundo. No entanto é mais conhecida pela cidade dos veados, que circulam livremente pelas ruas. Há vendedores de “biscoitos” de veado, mas a maior parte dos que compram, passam mais tempo a fugir dos veados esfomeados, que marram pacientemente nas pessoas, que a de facto alimentá-los. O truque é só ter uma bolacha na mão de cada vez e as outras escondidas na mochila. O templo mais famoso é o Todai-ji, onde se encontra o Buda. Há ainda os jardins Isuien, que acabámos por não visitar pois achámos que o que pediam à entrada era demasiado elevado. Tínhamos planeado um dia inteiro para Nara mas às 14h já estávamos de volta a Quioto e aproveitámos para visitar o Palácio Imperial, que tinha ficado pendente por falta de tempo no primeiro dia em Quioto. Este palácio é do tempo em que Quioto era a capital do Japão e ainda é usado para as cerimónias de tomada de posse do novo imperador. Nessa noite jantámos sushi, num restaurante de sushi de tapete excelente, mesmo no centro!
O dia começou um pouco mais tarde do que o previsto porque precisámos de mais de uma hora de autocarro entre o nosso hostel e Arashiyama. Encontrámos rapidamente a floresta de bamboo, ainda com poucos turistas, mas foi a maior decepção da viagem, com um percurso super curto e com interrupções. Explorámos um pouco a cidade e os templos que encontrávamos no caminho e depois voltámos para visitar o templo Tenryu-ji. Atravessámos depois o rio, pois a minha irmã queria ir ao parque Kameyama-koen, para ver os macacos locais, mas já lá achámos que não valia a pena. Apanhámos então um autocarro para o pavilhão dourado Kinkakuji, do mais bonito e diferente que vimos em Quioto, embora cheíssimo de turistas. Terminámos o dia no bairro de Gion, onde vi duas gueixas (ou aprendizes de gueixa, na verdade não sei distinguir) e foi uma grande emoção!
Neste dia já dormíamos em Osaka e por isso decidimos ir passar o dia em Hiroshima. O Shinkansen de Quioto para Hiroshima demora aproximadamente 1h40. Assim que chegámos procurámos um sítio onde deixar as malas. Em todas as estações há cacifos de tamanhos variados mas na estação de Hiroshima há também uma espécie de bengaleiro para malas, mais barato, a única diferença é que fecha às 18h e por isso há que ir buscar as malas antes disso. Já sem malas fomos a pé até ao Castelo de Hiroshima, o nosso primeiro castelo no Japão. Optámos por não subir, por falta de tempo, e continuámos até ao Parque da Paz, onde se encontra a A-Bomb Dome, o monumento às crianças, o cenotáfio e o Museu da Paz. Parámos aí um pouco, arrebatados com o que a sociedade é capaz de fazer a si própria. Daí apanhámos um autocarro e logo o comboio da JR para Miyajimaguchi para visitar a ilha de Miyajima. Também o ferryboat está incluído no JR Pass e passa mesmo à frente do grande tori do santuário de Itsukushima. Foi só em terra que percebi que também este lugar está cheio de veados, apesar de aqui não haver vendedores de biscoitos, logo estes andam atrás de qualquer comida que os turistas possam ter. O templo de Itsukushima, todo laranja, foi dos que mais gostei de visitar, provavelmente pela sua localização idílica. Há que informar-se do horário das marés antes de visitar, dependendo do que se preferir encontrar. Eu pensava que ainda ia encontrar alguma água, pois faltavam cerca de duas horas para o pico de maré baixa, mas já estava tudo sem água. Tinha ainda planeado visitar o Parque Momijidani, mas infelizmente o sol já se estava a pôr e tínhamos de regressar a Osaka. Ainda na estação jantámos Okonomiyaki, aparentemente muito típico da região, uma espécie de panqueca frita, que eu gostei muito!
Na noite anterior, à chegada, já só fomos para o apartamento dormir. Na manhã seguinte, domingo, acordámos cedo, como de costume, e a cidade parecia deserta. Foi só em Dotonbori que começámos a ver algum movimento. Filas e filas de gente que queriam quebrar o jejum com a especialidade local, Takoyaki, bolinhas de polvo fritas. Visitámos toda a área de Namba, desde as ruas comerciais debaixo de arcadas, onde encontrámos o tão desejado cheesecake japonês Rikuro, à Den Den Town, equivalente à Akihabara de Tóquio. Isto a caminho do bairro de Shinsekai, famoso pelo kushikatsu (espetadas fritas de tudo o que se possa imaginar), e pela torre Tsutenkaku, mesmo no centro. Foi também em Osaka que vimos sashimi de peixe balão – aquele peixe que só pode ser tratado por super profissionais, porque há o risco de se morrer envenenado. A caminho deste bairro passámos pelo templo Shintennoji, que eu tinha lido que era o único que valia a pena ver, comparando com os que já tínhamos visitado em Quioto. Pois nem este vale a pena ver, na minha opinião. Teria preferido ir até à baía de Osaka. A próxima coisa a visitar seria o Castelo de Osaka, mas depois de dez intensos dias a viajar, o corpo pediu descanso. À noite voltámos a sair até ao bairro de Dotonbori, ainda com mais movimento de noite e todas as suas luzes neon ligadas. Adorámos Osaka!
Este era o nosso 7º dia de JR Pass, o que significava que nesta noite já dormíamos novamente em Tóquio. O plano era passar o dia em Himeji, para visitar a “garça branca”, o maior castelo do Japão, e daí também a opção no dia anterior de não ter visitado o castelo de Osaka. Ainda assim queríamos vê-lo, então apanhámos o metro para uma das estações da linha JR Loop, que passava perto do castelo, sempre acima de terra, e ainda nos deixava na estação central de Osaka. De Shin-Osaka para Himeji, dependendo do Shinkansen, pode demorar entre 30min a 1 hora. Mal saímos da estação vemos o castelo ao fundo da avenida. Almoçámos um delicioso Donkatsu (um panado por cima de arroz com ovo – é melhor o sabor que a explicação!) a meio da avenida e conseguimos visitar o castelo tranquilamente, não havia assim tantos turistas. Tivemos ainda a surpresa de encontrar uma cerejeira em tímida flor, em Novembro!!! Ao pôr do sol regressámos à estação, agarrámos nas nossas malas, deixadas nos cacifos, e regressámos a Tóquio, cerca de 3horas de viagem.
Para os últimos dias em Tóquio não tínhamos feito planos. Queríamos regressar a alguns lugares que mais tínhamos gostado ou onde queríamos comprar coisas para trazer para Portugal, ou explorar gostos pessoais e assim passarmos dias separados, cada um à procura do que mais lhe interessava.
No primeiro dia de volta a Tóquio voltámos ao Tsukiji Fish Market, pois a minha irmã, pasteleira e cozinheira, queria comprar alguns ingredientes para depois cozinhar em casa. Daí voltámos a Ginza, que o Jorge ainda não conhecia, pois tinha ido mais cedo para Akihabara da vez passada. Foi engraçado ver Ginza durante a semana, com carros e muita gente, mas de facto aconselho irem ao domingo. Passámos algum tempo neste bairro pois encontrei uma loja da Nikon e decidi deixar a minha câmara a limpar, que bem precisava. Quando finalmente estava pronta voltámos a Akihabara, pois ainda não tinha visto o bairro de dia e porque da vez anterior estava demasiado cansada para aproveitar. Passámos algum tempo no Mandarake Complex e depois na Bic Camera, onde comprei uma mochila perfeita para viajar com a câmara e ainda uma nova lente, ideal para fotografia de arquitectura, e a 2/3 do preço em Portugal!
Neste dia, e com a minha lente nova, não podia fazer outra coisa se não fotografar arquitectura! Comecei o dia no Tokyo Metropolitan Government Building, um edifício com duas torres panorâmicas, grátis, perto de Shinjuku, onde novamente nos hospedámos. A visibilidade não era a melhor nesse dia, mas foi na mesma interessante visitar e ver Tóquio desde cima, desta vez de dia. Daí apanhei um comboio até Koenji, para ver a Casa NA, desenhada pelo arquitecto japonês Sou Fujimoto. Esperava um bairro bem mais residencial mas encontrei uma área bastante alternativa, ainda com muitas luzes neon. Ver a casa em si foi um sonho! O passo seguinte foi ir até à estação de Shimbashi, onde começa a Yurikamone line, um metro de superfície sem condutor que passa pela Rainbow Bridge e pelas ilhas artificiais de Tóquio. É obviamente essencial ir na primeira carruagem, nos lugares da frente, para se tirarem as melhores fotos. Eu fiz a linha toda num sentido e depois apanhei a mesma linha de regresso, onde saí na estação de Shibaura para fotografar um edifício da arquitecta Kazuyo Sejima. Gostei imenso de ver os canais de Tóquio. O dia terminou em Shibuya, onde combinámos encontrar-nos todos para fazer algumas compras finais.
O dia começou tarde, mas ainda assim foi produtivo. O corpo pedia descanso e lá fora chovia a potes. Tínhamos de voltar a Shibuya pois queríamos tentar devolver um livro que comprámos erradamente, mas que não nos permitiram. Estranhamente, quando saímos do metro estava um dia de sol esplêndido, sem uma única nuvem no céu. Caminhámos até Harajuku, com esperança de ver cosplay, mas novamente não encontrámos. Este bairro foi dos nossos preferidos de visitar. Lojas mais alternativas, casarões, tranquilidade! Regressámos a Sunny Hills. Não podíamos sair de Tóquio sem voltar a comer este delicioso bolo de ananás! Vale também a pena visitar a casa de banho, o detalhe que o arquitecto Kengo Kuma não deixou de desenhar! Caminhámos até Roppongi, na esperança de encontrar as estátuas do Doraemon que estiveram expostas neste bairro no ano passado. Encontrámo-las dentro de um museu. O bairro em si é famoso pelas lojas de luxo e pelas árvores iluminadas durante todo o ano. Também daqui se vê a Tóquio Tower, uma cópia da Torre Eiffel. Para o nosso último jantar em Tóquio, e de regresso a Shinjuku, fomos até à característica Piss Alley (Omoide Yokocho), uma ruela com muitos restaurantezinhos onde a especialidade é yakitori, espetadas grelhadas. Aí conhecemos um japonês, de Hiroshima, que pouco inglês falava, mas que nos deu a provar uma aguardente local, misturada com cerveja, depois de nos ver a olhar para a sua bebida, intrigados. Uma pena que o contacto com os locais seja tão tímido, uma vez que não é comum encontrar pessoas que falem inglês fluentemente.
O nosso voo era só à noite, mas tínhamos de sair do Airbnb de manhã. Decidimos então passar o dia na cidade de Narita, onde se localiza o aeroporto. O primeiro problema foi encontrar cacifos para as malas. Para uma cidade com um aeroporto deviam estar melhor preparados. Acabámos por encontrar apenas um cacifo livre, então tivemos de andar com o resto das malas o dia todo. Queríamos visitar o templo Narita-san e tínhamos lido que entre a estação e o templo havia uma rua, Omotesando (como em Tóquio, mas nada a ver), com muitas lojinhas e restaurantes. Caminhámos durante um bom bocado, quase não víamos restaurantes, nem lojas. Lá encontrámos um restaurante que nos chamou à atenção. Almoçámos. Quando saímos do restaurante, caminhámos mais 100 metros e percebemos que afinal a rua Omotesando era só em parte do percurso. Casas de madeira típicas, como em Quioto, muitos restaurantes, que vendiam a especialidade local, espetada de enguia. Vimos ainda três homens a prepará-las – e a matá-las mesmo à nossa frente, no processo de preparação. Chegámos ao templo, milhares de escadas! Impossível fazê-lo com as malas. Subi eu, adorei! Vim chamá-los, tinham de ver este templo. Veio só a minha irmã, então decidimos explorar também os jardins por trás do templo. Levem um mapa ou perdem-se! As cores de outono estavam super vibrantes e foi a melhor despedida possível do Japão! Infelizmente era tempo de voltar para casa.
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