O encontro da tripulação para ir à descoberta da ilha estava marcado para as 9h, mas o curto passeio na noite anterior deu para perceber que valeria muito a pena explorar as imediações do hotel antes disso acontecer. Decidi não fechar as cortinas do quarto e acordar com a luz natural, que no Equador é invariavelmente às 6h30 da manhã. De máquina em punho desci do meu bungallow em direcção à piscina do Club Santana, que por sua vez dava para a praia. 

A baía estava cheia de pequenas embarcações, a maior parte à vela, levadas por homens à procura de peixe, algo muito fácil de se conseguir nas águas são tomenses. A pouca distância o ilhéu de Santana, nome da região a poucos quilómetros da capital. À hora que os meus pés tocaram as areias douradas daquela praia e as águas mornas do Golfo da Guiné, já muitos davam por terminada a sua caça, regressando a terra ajudados por outros quantos, que nunca cheguei a perceber se já teriam voltado, se nunca teriam partido. As mulheres lavavam a roupa nos cursos de água doce e expunham-nas ao sol onde podiam, dando um toque de cor àquela praia tão verde! Em todo o momento me senti bem vinda, assim são as pessoas desta terra que me ficou no coração!

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