Depois de seis anos regressei à cidade de Milão. Preferia ter ido visitar os lagos mas a logística de transportes era quase impossível pelo que regressei à cidade com uma colega que nunca tinha visitado Itália. Uma das coisas que queria fazer pois quando cá estive em 2013, no início do meu Erasmus, não fiz era subir ao telhado do Duomo, a mundialmente famosa catedral de Milão.
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Para comprar os bilhetes há vários passes combinados ou individuais. Se só se quiser entrar na catedral são 3€, se se quiser apenas subir ao telhado são 10€ se formos de escadas (251 degraus) ou 14€ se se preferir ir de elevador. Já o museu do Duomo custa 3€. Os passes combinados valem a pena se se quiser visitar mais de duas coisas. Vale a pena comprar online, se não temos de ir para a longa fila que fica dentro da loja – uma fila na verdade chamada por senhas. Quando já lá estávamos há uns 15min descobrimos que havia máquinas à esquerda para comprar bilhetes, muito mais rápidas, mas que só aceitam pagamentos com cartão.
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Subimos então os 251 degraus a pé e quando lá chegámos acima achámos que ia ser muito pior e sentimo-nos super em forma, principalmente porque quando estávamos a descer nos cruzámos com uma rapariga a meio caminho cuja respiração se ouvia dois andares acima. A catedral gótica flamboyant é de um detalhe incrível, dos arcobotantes às gárgulas e aos 136 pináculos, todos em mármore. A sua construção demorou mais de quatrocentos anos, de 1386 a 1813, embora as portas actuais da fachada principal só tenham sido colocadas em 1965. Apesar de algumas partes estarem em recuperação e por isso tapadas, achei que vale totalmente o dinheiro. Não está cheio de gente e tem vistas para toda a cidade.
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Mesmo ao lado do Duomo encontramos a Galeria Vittorio Emanuele II, o centro comercial mais antigo de Itália aberto desde 1877. Dentro destas arcadas em cruz encontramos as lojas italianas mais luxuosas como Gucci, Prada ou Versace.
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