A Ilha é mágica! Diz quem lá vive e diz quem a visita! A ilha muda vidas, quem visita a ilha não fica indiferente, alguns mudam de vida para que a ilha faça parte dela. Falo da ilha de Moçambique, primeira capital do território moçambicano, local do primeiro contacto português, cidade com história, pessoas bonitas, património da UNESCO!
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A ilha divide-se em duas partes, a cidade de pedra e cal e a cidade de macuti – nome no dialecto macua para as casas com telhados de folhas de coqueiro. A maior parte da população vive na cidade de macuti e às 5as feiras há um mercado ao pé da igreja de Santo António, pelo que decidimos explorar esse lado da ilha. Na ilha não se encontra muita variedade de alimentos – alface é coisa rara, caranguejo é só ao domingo, etc. – e todas as crianças pedem para que se lhes sejam tiradas fotografias sem qualquer pedido em troca, apenas se querem ver.
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A cidade de pedra e cal é onde estão os edifícios importantes – o antigo Palácio do Governo, o Tribunal, a mesquita ou o hospital – e onde vivem os mais abastados. Lembra-me um pouco Cuba, arquitectura colonial em decadência. Se no primeiro dia visitámos o Forte de São Sebastião, no segundo visitámos o museu, o antigo Palácio dos Governadores, que antes disso foi um convento franciscano. Infelizmente era proibido fotografar dentro do palácio, cheio de mobília indochina e espaços lindíssimos. As visitas são sempre guiadas, o que nos permite um bom entendimento da história do palácio.
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A ilha tem de ser vivida, não se passa com fotografias. A ilha é lagosta e peixe, a ilha são os encontros para uma cerveja Manica antes ou depois do jantar no bar do Jorge, a ilha são aulas de yoga ao põr do sol. A ilha são banhos de mar quando a maré permite, a ilha é ver os dhows a passar ao largo, a ilha é uma ponte com uma única via. A ilha é a Vera, o Wimbi e o Mário, a ilha é máscara de mussiro na cara, a ilha é mágica!