Há cinco anos vivi sete meses no México, mais exactamente em Mérida, Yucatán. Quando as minhas aulas terminaram fiz uma viagem de cerca de 3 semanas pelo sul do México e Guatemala, com o José, meu amigo e estudante de História de Arte, que culminou na Cidade do México. Uma das coisas imperdíveis perto da cidade do México é a grande e antiga cidade de Teotihuacan, a maior cidade da mesoamérica pré-colombiana que começou a ser construída a 100 a.C. e durou até ao séc. VII.
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Há uma semana cheguei ao México e desta vez trouxe a minha irmã, que nunca cá tinha estado, pelo que a tinha de levar a este lugar. É interessante reparar que da primeira vez que fui, em Junho de 2015, a área estava muito mais verde e tinha muito menos gente que desta vez, num feriado de Março de 2020, em pleno surto de coronavirus. Não subi toda a pirâmide do Sol, a mais alta do México, pois achei que estava demasiada gente, imaginem! Desta vez não vi todo o complexo arqueológico como da primeira vez, pois deu-nos a fome, deixando assim de lado a pirâmide da Lua e o seu entorno com o palácio Quetzalpapalotl e o museu de sítio.
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Recomendo que vão com tempo, levem chapéu, água e protector solar e bons sapatos para caminhar pois toda a extensão do complexo arqueológico é de mais de 2km, pela Avenida de los Muertos. Subam a todas as pirâmides que possam e se tiverem oportunidade contratem um dos guias à porta.
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Acreditam que eu não me lembrava que fotografias tinha tirado e ainda assim as fotografias estão quase iguais? Impressionante (ou falta de originalidade :P)!
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Para chegar às ruinas de Teotihuacan podem apanhar o autocarro 8 a partir da Terminal del Norte da Cidade do México. Há autocarros a cada 10min e demoram cerca de uma hora a lá chegar, 100 pesos ida e volta. Nós optámos por um Uber XL, pois éramos 5, que fica a cerca de 800 pesos para cada lado – mais indicado nesta altura de pandemia.