Desde que estou com o Jorge que ir ao México é ir a casa. Especialmente quando o plano é mesmo ir a casa. Mudei então as minhas férias para a segunda quinzena de Maio para poder lá ir com o Jorge, também de férias – ele por quase um mês. Não vou mentir, não são as férias que todos imaginam quando eu digo “Fui para o México de férias!”. É muito visitar família e amigos e menos passear e conhecer lugares novos. Felizmente ele tem a preocupação de me levar a passear um pouco pois sabe que não aguento estar muito tempo parada e sem coisas para fotografar…
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Uma coisa fácil e obrigatória é ir ao centro… várias vezes! O centro de Oaxaca é dos centros históricos mais bonitos das cidades mexicanas que conheço! As cores das fachadas, a catedral e a praça de Santo Domingo, o andador turístico, as centenas de VW carochas e as calendas, tantas calendas que apanhámos! As calendas são uma espécie de procissão que eles têm para qualquer ocasião – casamentos, festas de final de curso, etc. – e têm sempre “monos de calenda” – uns bonecos gigantes com os braços no ar enquanto são girados -, mulheres vestidas com um dos trajes típicos do estado de Oaxaca e uma banda de sopros. Fiquei cheia de vontade de me casar em Oaxaca só para ter uma festa assim!
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Um dos lugares novos onde o Jorge me levou desta vez foi a Tlacolula de Matamoros, a pouco mais de 30km de Oaxaca. Todos os domingos o mercado enche-se de pessoas de todas as terras próximas que vêm comprar ou vender. Também a tia avó do Jorge tem um banca neste mercado há mais de quarenta anos!
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Nestes lugares é que me sinto no “México puro”, o mais tradicional, onde o “nosso ocidente” ainda não chegou, onde as mulheres se vestem e penteiam de forma tradicional, onde passeiam galinhas e perus pela mão, de cabeça para baixo, onde famílias se encontram para comer a carne que acabaram de comprar na banca ao lado da de quem grelha, onde as cores são hipnotizantes!
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O mercado é quase uma extensão da bonita igreja, logo ao lado, onde quase todos vão rezar antes ou depois de ir às compras.
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Os últimos três dias foram passados num paraíso chamado Huatulco, motivo para um outro post 😉