A primeira vez que fui a Barcelona foi em 2011, no meu primeiro ano de arquitectura. Na altura visitei as obras mais conhecidas de Gaudí: A Sagrada Família, em eterna construção, o maravilhoso Parque Güell (que entretanto descobri que se paga se entrarmos entre as 8h30 e as 19h), o Palácio com o mesmo nome (e dono) e a Casa Batlló na principal avenida Passeig de Gràcia. Mas faltou uma muito importante, a Casa Milà, também conhecida como La Pedrera, na mesma avenida.
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Aproveitei um night stop (estadia de uma noite) na cidade condal para visitar este edifício de habitação construído entre 1906 e 1912 cujo highlight é o terraço, com o exército de chaminés-guardiães, a vista para a cidade em redor dos dois páteos, os quatro cantos inspirados num elemento da natureza. Temos também a oportunidade de visitar um dos apartamentos, claramente para a alta sociedade de Barcelona, de enormes dimensões e detalhes maravilhosos, tudo desenhado pelo próprio Gaudí!
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Finalmente, após quase dois anos de TAP deram-me uma estadia de duas noites em Barcelona, por isso era tempo de visitar um ex-libris para qualquer arquitecto: o Pavilhão Alemão, desenhado por Ludwig Mies van der Rohe para a Feira Mundial de 1929. Foi demolido após a feira mas, pela sua importância arquitectónica modernista, o uso de novos materiais como o aço e o vidro e todo um novo movimento de “less is more”, foi mandado reconstruir nos anos ’80 pela Fundação Mies van der Rohe, no mesmo local, no sopé de Montjuic onde se encontra o Museo Nacional de Arte da Catalunha.
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A entrada custa 7€ e é válida durante todo o dia – quando entrei estava um grupo enorme de estudantes franceses a desenhar o espaço, pelo que era impossível tirar boas fotografias, pelo que voltei depois de visitar o museu. Depois fomos comer umas tapas ao Ciutat Comtal, aconselho a paella, os camarones al ajillo, os cogumelos com espargos e o tempura. Já a cerveja ficou a desejar…
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