Dia 1 – Chegada à ilha de Flores, o melhor sítio para ficar para visitar as ruínas maias de Tikal, onde se encontra a pirâmide mais alta desta cultura, com 72 metros de altura. As visitas às ruínas são geralmente feitas ou de madrugada ou ao pôr do sol, para evitar as horas de maior calor. Para chegar a Flores pode apanhar um autocarro desde a Cidade de Guatemala (cerca de 8 horas de viagem), ou voar entre as duas cidades. Pode também atravessar desde o Belize, cuja capital está apenas a 3horas e meia ou, como eu fiz, apanhar um autocarro em Frontera Corozal, na fronteira com o México, depois de visitar as ruínas de Yaxchilan, no rio Usumacinta. Em qualquer um dos casos negocie com agentes de viagem. Muitas vezes é a única forma de viajar e se regatear bem a viagem pode ficar a um óptimo preço! Nós logo em Flores organizámos todos os transportes até ao regresso ao México, o que poderá fazer ficar a viagem mais barata, pois o agente pode fazer um desconto de “pacote”.
(dormida em Flores – nós ficámos no Hostel Yaxha, que recomendo. Tem também um café no piso térreo que vende refeições, embora o restaurante na porta ao lado tenha mais opções a um preço mais acessível)
Dia 2 – Visita a Tikal de madrugada. É possível visitar as ruínas sozinho, mas uma vez que a cidade maia se encontra no meio da selva, a cerca de uma hora de Flores, nós marcámos a visita com um guia, que nos levou, acompanhou durante a visita (num grupo de cerca de 20 pessoas) e nos trouxe de volta a Flores. Assim, não só aprendemos bastante sobre a cultura, a arquitectura e a redescoberta da cidade, como o guia ainda nos mostrou alguma da fauna que podemos encontrar aí – macacos, aves de todas as espécies e muitas que nunca tinha visto na vida e até tarântulas, que ele carinhosamente passou de mão em mão.
A chegada de volta a Flores é por volta do meio dia e ainda temos o resto do dia para visitar a pequena ilha e descansar um pouco, uma vez que acordámos cedo. É possível tomar banho no lago, mas nós não tivemos essa oportunidades pois estava a chover – tanto que partes da ilha estavam inundadas. Também é possível dar um passeio de barco.
(dormida em Flores)
(dormida em Lanquin)
(dormida em Lanquin)
Dia 5 – Viagem de Lanquin para Antigua. Geralmente a viagem demora entre 7 e 8 horas. Nós tivemos o azar de apanhar um acidente nas montanhas e de ficarmos parados por horas e depois quando finalmente conseguimos passar e chegámos à Cidade de Guatemala, onde íamos deixar algumas pessoas, apanhámos a hora de ponta. Total, 10 horas de caminho… Chegámos a Antigua já era de noite e chovia a potes! Ficámos no hostel Tropicana, mesmo no centro, e gostámos muito, especialmente porque tínhamos marcado duas camas nos seus imensos dormitórios e eles puseram-nos num quarto privado, pois estavam cheios!
Nota: decidimos não visitar a capital porque muita gente nos disse que não era muito seguro e tinha pouco para ver, para além de que é uma das cidades mais poluídas do mundo.
(dormida em Antigua)
Dia 6 – Perto de Antigua há quatro vulcões (Acatenango, Fogo, Água e Pacaya), sendo que dois ainda estão activos (Fogo e Pacaya). Como nós não tínhamos muito tempo decidimos fazer apenas um tour de meio dia, a subida ao vulcão Pacaya, de onde se vêm os outros três, mas há uma outra excursão, essa de dois dias, em que se sobre ao Acatenango, dorme-se lá e regressa-se no dia seguinte. Em qualquer hostel ou agência de viagem podem pedir informações sobre estas excursões.
À tarde visitámos a belíssima Antigua, paragem obrigatória para quem vai à Guatemala. Típica cidade colonial de casas baixas e coloridas povoada de guatemaltecos que não aderiram à moda globalizada e que acrescentam mais cor à cidade com as suas mantas e vestidos. Antigua tem várias lojas de souvenir enormes, a preços muito acessíveis, embora no destino seguinte, o lago de Atitlán, também se encontrem os mesmos artigos a preços ainda mais acessíveis (mais tarde no México vi muita coisa que comprei no país vizinho). Do que mais gostei de Antigua foi da praça central, do famoso arco da 5ª Avenida Norte e do Parque Tanque la Unión, mas toda a cidade é de se deambular.
(dormida em Antigua)
Santiago Atitlan foi o destino que escolhemos visitar, uma vez que só tínhamos meio dia. É aqui que se encontra a maior comunidade à beira do lago, e é conhecida pelo seu culto a Moximón, um ídolo formado por fusão de deidades maias, santos católicos e lendas de conquistadores. É também aqui que se encontra o maior mercado de artesanato e sendo este o nosso (mas não o vosso) último dia em Guatemala, quisemos ir até lá para levar umas últimas recordações. O atravessamento do lago em lancha demora cerca de 40min. Antes do anoitecer regressámos a Panajachel, onde jantámos.
(dormida no Lago Atitlán)
Dia 10 – Regresso a casa pelo aeroporto da Cidade de Guatemala, ou incursão pelo México pelo estado de Chiapas, ou ainda o início da descida pela América Central. A decisão é vossa!
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