Chegámos à ilha de Moçambique e tínhamos em casa um belo almoço à nossa espera preparado pelo Wimbi, o brilhante e simpático cozinheiro da nossa prima. Depois disso ele quis mostrar-nos a ilha. A cinco minutos de casa encontra-se a Fortaleza de São Sebastião, que decidimos visitar de uma vez, pois o sol já estava baixo. A ilha de Moçambique foi um dos primeiros lugares com que os portugueses tiveram contacto com Moçambique – Vasco da Gama passou por aqui, Camões passou por aqui, tantos outros passaram por aqui. Esta Fortaleza é a maior do género na África Austral e serviu de defesa contra árabes, ingleses e holandeses, interessados em ter o controlo daquele importante interposto no caminho para o Oriente. Diz-se que a Ilha deu o nome ao país e foi capital de Moçambique até 1889, quando a mudaram para Lourenço Marques, e é Património Mundial da Humanidade da UNESCO.
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Depois deste passeio encontrámo-nos com alguns amigos da nossa prima que nos propuseram um passeio no dia seguinte num dhow, o barco tradicional da região. No dia seguinte encontrámo-nos com a Vera e fomos até ao pontão encontrar-nos com os dois rapazes-marinheiros que nos iam levar à Ilha de Goa, uma pequena ilha a este da ilha de Moçambique onde a única construção é um farol e as únicas pessoas que lá estão são pescadores de passagem. Uma ilha “deserta” (de turistas) de areia branca e águas cristalinas!
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Para lá não havia vento então fomos a motor, no regresso pudemos lançar a vela única e a minha mãe até nos trouxe ao leme!
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